Fico aqui falando só da Toca e esqueço da
Bia. Não é à toa que ela não me perdoa por eu ter trazido a Toca pra morar com a gente...
A
Bia é
caiçara que nem a Toca, mas é de Santos. É filha da Mimi, gata de uma amiga da minha mãe. Quando nasceram os filhotes, minha mãe logo se apaixonou. Pra "piorar", a gatinha loira abriu os olhos na mão da minha mãe, que chegou em casa sofrendo, pensando se pegava ou não a coisinha.
Uma empregada nossa nos alertou que a Aninha - a siamesa mais malcriada do mundo - estava velhinha e que se tivéssemos outra gata, iríamos sofrer menos. E minha mãe se convenceu. Fui buscar a
Biazinha na amiga da minha mãe e levei pra casa. Como estava sozinha em casa e temia a
reação da Aninha, coloquei a
Bia no
box e deixei as duas se verem. Muitos tapas depois, elas se acostumaram uma com a outra. Não era assim uma amizade, mas era melhor do que o que a Toca e a
Bia tem
hj. Nosso sonho aqui em casa é ter dois gatinhos desses que se beijam, brincam juntos... Um dia quem sabe!
Pouco tempo depois nos mudamos pra Aldeia da Serra. Colocamos a Aninha na caixa de transporte e a
Bia foi numa caixinha um pouco maior que uma de sapato. Lógico que no meio da viagem a
Bia rasgou a caixa toda e fui levando ela enrolada numa toalha,
pq a
filhota não parava.
No começo, como a Aninha era a preferida da minha mãe, a
Bia me
adotou de mãe. Dormia no meu pescoço, fazia mil
naninhas, beijos, etc.
Uns meses depois a Aninha começou a ficar doente, teve uma porção de tumores, tratamos, e quando ela estava quase bem, ela fugiu, acho que pra morrer longe da gente. A
Bia adotou uma siamesa de pelúcia e brincava com ela enquanto reinava absoluta na casa.
Depois de uns muitos anos sozinhas, achei a Toca. E como já contei a história aqui, ela foi ficando, ficando, até ficar de vez. Eu morava sozinha, então só levava a Toca pra casa dos meus pais no fim de semana. Nem preciso dizer que a
Bia nem olhava mais na minha cara,
né? E tudo piorou quando a faculdade acabou e eu trouxe a Toca pra morar na casa dos meus pais. Elas nunca foram amigas e a
Bia só começou a aceitar meu colo há uns poucos anos. A Toca já tem mais de 5 anos e a
Bia mais de 10...
Meu pai sempre fala que tínhamos que clonar a
Bia. Ela é muito fofa, faz carinho por 2
hs, dá beijos por umas 3
hs seguidas, é
conversenta, não sabe arranhar, quer dizer, como diria minha mãe, só tem um defeito: arranhar o sofá. Tirando isso, é uma coisinha perfeita, linda e gorda que a gente ama muito. É
medrosa, odeia qualquer homem que venha entregar água, pintar alguma coisa, que seja. Morre de medo de chuva, de vento, de fogos. Enquanto ela se enfia
em um
edredon, a Toca tá na varanda curtindo os fogos.
Mia durante horas pra minha mãe sentar e ela sentar em cima. Adora o
desodorante do Ricardo (meu namorado), fica enlouquecida, arranha, lambe, bem louca!! Só bebe água corrente, como muitos. Adora lamber o nosso pé quando a gente sai do banho e é o único momento em que rola uma
brincadeirinha. O resto do dia é só
soninho. Ela nem come tanto, mas como não se mexe, é
bemmm gordinha. Uns 12 quilos na última vez que pesamos.
Vixe, já falei demais... preciso de mais
posts pra falar da
Bibazinha,
Bibabi,
Bibabinha. Ah, aqui em casa todo mundo chama Ana. Ana
Flávia (eu), Ana Paula e Ana Carolina (minhas irmãs) e Ana Beatriz, a
Bia! Minha modela de olhos com delineador.
Confesso que agora mesu olhos se encheram de lágrimas. Lembrei do meu Ivan, o Gato que também merecia ser clonado. Como é que marcam a gente desse jeito? Outro que vai ficar na história é o Joaquim, a versão menino da Toca, que também adora perseguir os fogos no céu, hehe!!! Obrigado pelo selinho! :D Não entendo nada de fotoblogs, mas vou achar uma maneira de colar ele lá! Beijão!!
ResponderExcluirQue linda Ana! E que história... Acho que esses fofos são pequenos anjos que desistem das asas e do céu apenas para nos dar um pouco de carinho. Beijos
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